Vibrações, contaminação e outros desafios da perfuração de rochas

Os projectos de Perforaçao em rocha Porto e noutras províncias do noroeste da península enfrentam desafios ambientais e geológicos sem precedentes. Hoje, mais do que nunca, as suas operações estão sob o escrutínio das autoridades e dos governos locais e, por isso, devem ser desenvolvidas de forma a reduzir o seu impacto no ambiente e nos cidadãos.

Um desses desafios são as vibrações mecânicas, fenómeno associado à atividade das máquinas de perfuração, principalmente em contacto com determinados maciços rochosos. Investir em brocas, estabilizadores e amortecedores de alta eficiência ajuda a minimizar este problema, que é inerente à mineração.

O pó e outros detritos gerados durante a perfuração de rochas representam uma ameaça para o ambiente. O controlo e a prevenção destes crimes são prioridades para as empresas, pois existem regulamentos cada vez mais severos que impõem multas dissuasoras.

Para além das questões ambientais, as empresas de perfuração têm de lidar com a instabilidade de determinados solos, o que aumenta o perigo das suas operações. Por exemplo, as quedas de rochas ou os desabamentos subterrâneos são riscos que comprometem a segurança do pessoal e provocam graves perturbações na rentabilidade do projecto.

Neste sentido, os trabalhos de perfuração exigem uma avaliação precisa das condições geológicas do terreno. As rochas duras requerem técnicas e maquinaria que podem ser ineficazes em solos de rochas sedimentares. Por isso, é fundamental saber “ler” as formações do subsolo para poder prosseguir com segurança e eficiência.

Os equipamentos de perfuração de superfície, por outro lado, estão sujeitos a um desgaste contínuo. Dependendo da dureza e de outras características do terreno, componentes como a broca ou a broca podem partir, interrompendo o desenvolvimento normal do trabalho. Até certo ponto, estes incidentes podem ser antecipados para os remediar sem ter de esperar pelo recebimento de peças de substituição.